
A moda vem e vai. O estilo é o seu.
Origens - História
Os brechós têm sua origem em Paris, no subúrbio de Saint-Ouen, onde, no século XIX, começou o “Marché aux Puces’ (Mercado das Pulgas), uma feira ao ar livre, existente até hoje, onde comprava-se e vendia-se de tudo. Como as peças eram usadas e nesta época a higiene deixava muito a desejar, era comum a presença de pulgas. Daí a origem do nome.
As primeiras lojas de segunda mão no mundo surgiram no século XIX e ganharam forte popularidade com as crises produzidas pela Primeira e Segunda Guerras Mundiais, principalmente através da Cruz Vermelha com a venda de produtos doados a preços bem acessíveis.
No Brasil, a palavra “brechó” surgiu no século XIX, no Rio de Janeiro, quando um velho comerciante chamado Belchior abriu um comercio chamado “Casa de Belchior” onde vendia e comprava artigos usados. A crescente popularidade do local fez com que o nome Belchior fosse associado a estabelecimentos que vendiam produtos usados e antigos e com o passar do tempo a palavra sofreu um processo de mudança e se adaptou a "brechó", dando origem a um novo termo.
Comuns em outros países, como Estados Unidos e Europa, no Brasil demorou um pouco devido ao preconceito. Mas a ideia de coisas velhas e com cheiro de naftalina já ficou para trás. Os atuais brechós tornaram-se uma tendência geral. São locais modernos, de moda e arte. Não apenas produtos usados podem ser encontrados, mas peças novas também. Os cuidados são maiores com a qualidade e limpeza dos artigos.
Nos dias de hoje os brechós pelo mundo são frequentados por intelectuais, artistas e todos os que desejam criar um estilo próprio, diferenciado. Não é como ir a uma loja do shopping, onde há pendurada nos cabides várias pecas da mesma roupa em tamanhos diversos. O que se encontra são coisas diferentes e exclusivas. E está é a ideia do Brechó Butik.


